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Dia 26 de setembro é o Dia Nacional da Surdez. Como forma de conscientização, a Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial (ABORL-CCF), em parceria com a Sociedade Brasileira de Otologia, orienta para o entendimento de ter uma boa saúde auditiva para a comunicação e o aprendizado adequados. A preservação da audição é uma das metas, bem como conscientizar a população dos fatores de risco para a perda auditiva – o que, muitas vezes, não é lembrado.

De acordo com dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), de 2020, estima-se que cerca de 15 milhões de pessoas apresentem perda auditiva no Brasil. Isto equivale a cerca de 7% da população. Ainda de acordo com a OMS, 1 bilhão de pessoas têm alto risco de ficar sem audição nas próximas décadas. Além disso, também é necessária a atenção para a identificação da perda auditiva em recém-nascidos, fatores de risco durante a gestação e na infância. 

As causas

As causas são diferentes, de acordo com a faixa etária. Em crianças, a perda de audição é mais decorrente de otites médias, caxumba e rubéola, infecções maternas durante a gestação, causas genéticas e problemas no parto. Já nos adolescentes, a perda auditiva começa a se manifestar em decorrência dos sons altos, como o uso incorreto dos fones de ouvido, por exemplo. E, nos adultos, a perda auditiva é identificada de forma ocupacional, ou seja, pessoas que trabalham em fábricas onde há muito barulho, traumas de orelha, perfuração timpânica e causas crônicas, como infecção persistente e o colesteatoma.

A prevenção

Segundo especialistas da ABORL-CCF, em geral, os ouvidos apresentam alguma proteção para sons abaixo de 80 dB. Ainda assim, a exposição deve ser, preferencialmente, bem abaixo disso, para minimizar o risco de lesão. A partir de 80 dB, o risco de lesão auditiva aumenta exponencialmente. A exposição a 90 dB por quatro horas, por exemplo, já é suficiente para causar perda auditiva.

Uma orientação é observar se é possível ouvir uma pessoa lhe chamando em voz normal, quando estiver usando os fones de ouvido. Se isto não for possível, há o risco da intensidade sonora dos fones estar elevada demais.

  • Jamais introduza qualquer objeto nos ouvidos ou tente limpar os canais auditivos. Além disso, não utilize qualquer substância, como álcool, nos ouvidos.
  • Evite exposição a sons de alta intensidade. Em casos ocupacionais, é obrigatório o uso de protetores auriculares específicos para som alto.
  • Quando for necessário utilizar fones de ouvido, use em baixo volume, permitindo ouvir algum chamado fora do fone. Além disso, não use fones de ouvido por períodos muito prolongados e retire-os periodicamente para que haja a ventilação da pele.

Tratamento

Existem muitas possibilidades de tratamento para perdas auditivas e, em casos de perda auditiva irreversível, há possibilidade de reabilitação da audição, desde aparelhos auditivos convencionais, próteses cirurgicamente implantadas e até implantes cocleares.

Portanto, além de se proteger, se houver qualquer dúvida em relação à audição, é fundamental consultar um médico otorrinolaringologista. Alguns pontos de atenção são: quando as crianças parecem desatentas ou com dificuldade de rendimento escolar ou quando aparece qualquer sintoma de dor, secreção ou coceira no ouvido. Quanto mais precoce for o diagnóstico e o tratamento, maiores são as chances de recuperação da audição.

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Uma resposta para “Dicas e cuidados para prevenir a perda auditiva”

  1. […] preciso estar atento aos sintomas associados do tinnitus, como tontura, perda de equilíbrio ou perda auditiva. Lembrando que é imprescindível buscar um otorrinolaringologista, pois ele é o especialista que […]

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