Endereço

Av. Indianópolis, 1287 - Planalto Paulista
CEP 04063-002 - São Paulo - SP

Telefone

A criança vai mal nas aulas, tem a fala enrolada ou errada, atraso da linguagem, dificuldade de aprendizagem ou prefere ficar sozinha e não interage com outras pessoas? O idoso está distraído, isolado e não entende a fala do outro? Alguém engasga com facilidade? Você sabia que esses podem ser sintomas e sinais de alterações do neurodesenvolvimento de habilidades de linguagem, fala, audição e aprendizagem, comprometendo a vida das pessoas?

Durante a pandemia, esses casos aumentaram, pois o isolamento social, consequentemente, aumentou a exposição das pessoas aos aparelhos eletrônicos e diminuiu os estímulos, movimentos e a fala. Isso pode comprometer habilidades, como linguagem, fala e aprendizagem da leitura e escrita em crianças e adolescentes ou, ainda, agravar distúrbios preexistentes.

Muitas pessoas passaram a trabalhar em casa e crianças a estudar online. Há casos de adolescentes, por exemplo, que se tornaram mais introvertidos e já não querem voltar para as aulas presenciais, o que pode causar dificuldade de aprendizagem. Isso porque o “modo online” ou “isolado” de viver tomou conta do neurodesenvolvimento de várias pessoas e, agora, em alguns casos, o auxílio médico é necessário.

Nas crianças, por exemplo, essas alterações no comportamento, se investigadas, podem diagnosticar distúrbios até então desconhecidos pelos pais. E o mesmo acontece com os idosos. Por isso, a importância de consultar o médico especialista, caso haja algum ponto de atenção.

Foram mais de 12 meses em que o convívio entre as pessoas e a fala foi desacelerado, colocado em modo “off-line”. Parece simples, mas não é. Essa falta de socialização pode prejudicar a comunicação, gerando atraso da linguagem e dificuldade de aprendizagem. Daí a importância de estar atento aos sinais.

Qual a relação da perda auditiva e demência em idosos?

Quando a pessoa com perda auditiva não passa por um processo de reabilitação ou tratamento, há chances de desenvolvimento de demência. Isso porque estudos demonstram que a perda auditiva – na maioria das vezes reabilitável – se não tratada corretamente, pode levar a perda de 30 a 40% das funções cognitivas relacionadas a uma pessoa que ouve normalmente, podendo, ainda, comprometer outras capacidades, como o equilíbrio, a deglutição, a fala e o sono. Tudo isso prejudica a qualidade de vida.

A falta de socialização é outro ponto de atenção com os idosos, pois a falta de comunicação pode prejudicar a fala e, consequentemente, retardar um tratamento que poderia começar no início de possíveis problemas de audição.

Se você ou alguém da família já percebeu qualquer um desses sintomas: falta de atenção, distúrbios da fala (enrolada ou errada), isolamento ou engasgar com facilidade, a Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial (ABORL-CCF) orienta: não deixe de procurar um médico otorrinolaringologista e fazer um tratamento que vai ajudar na obtenção de uma melhor qualidade de vida.

Como o otorrinolaringologista pode ajudar?

O médico otorrinolaringologista se dedica aos distúrbios de comunicação humana, tais como: fala, linguagem, comunicação, audição e voz. Por isso, o profissional capacitado tem como foco a realização de diagnósticos em várias situações em que ocorrem esses casos.

Após o diagnóstico, o paciente é encaminhado a participar de programas terapêuticos e educacionais destinados a corrigir esses problemas, podendo ser crianças, adultos e idosos.

COMPARTILHE:

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Língua presa: saiba o que é e como pode ser tratada